educação

Mudança demográfica deve ter consequência na educação no Brasil, diz IBGE

18.398

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)

O Brasil está passando por uma mudança demográfica que deve ter reflexos na educação daqui a alguns anos. As projeções de pesquisas de órgãos estatísticos sobre dados demográficos para o país indicam uma diminuição no número de nascimentos.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a população brasileira só deve crescer até 2042 e o número de filhos por mulher pode cair a partir de 2034. Daqui até lá, uma notícia pode transformar o panorama educacional: com menos alunos e com salas de aulas mais preparadas para a queda de natalidade, a expectativa é de que a qualidade no trabalho do professor melhore.

VÍDEO: o dilema sobre o uso de smartphone pelos pequenos

Porém, ainda no século XXI, um dos desafios dos professores são as salas cheias, com alunos de idades diferentes e com conhecimentos tecnológicos que alguns docentes não estão capacitados para usar. Para a professora do ensino básico, Edna Pereira, acostumada com a sala de aula há mais de 15 anos, conseguir acompanhar o ritmo dos adolescentes que nasceram na era digital é um grande desafio da sua profissão. Ela chama atenção para a necessidade de investir na educação continuada dos professores.

- Ainda tem professores que estão enraizados na sua formação do século XX, pois precisamos de formação continuada para que os educadores consigam, hoje, enfrentar os seus desafios - explica.

Restaurante Universitário reduz opções no cardápio para manter funcionamento

Segundo o IBGE, 2042 vai ser o ano em que o país atingirá seu ápice populacional. Serão 228,3 milhões de brasileiros e, nesse contexto, as creches terão seu papel de destaque. Depois, o número só vai diminuir, segundo o órgão. Assim, diante desse panorama, a redução do número de nascimentos para as próximas décadas deve modificar o cenário da educação para as próximas gerações. Por isso, especialistas apontam que as salas estarão mais organizadas, os professores terão menos carga de trabalho e mais tempo para preparar as aulas, proporcionando maior atenção para cada aluno.

Contudo, enquanto o futuro não chega, já é possível fazer a diferença na vida de estudantes mesmo com poucos investimentos. O exemplo vem do município Malhada de Pedras, interior baiano, que melhorou o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) a partir de projetos de incentivo à leitura.

VÍDEO: novo laboratório da UFSM armazena cerca de 200 mil peças arqueológicas

PROFESSORES DA NOVA GERAÇÃO
No Brasil, apenas 2,4% dos jovens de 15 anos têm interesse em seguir a área acadêmica, enquanto que na, década passada, o percentual era de 7,5%, segundo dados do relatório "Políticas Eficientes para Professores", da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Os motivos são diversos como a desvalorização da carreira pedagógica e o baixo salário. Indo na contramão da pesquisa e apostando na educação de qualidade, a professora de fotografia, Natália Silva enxerga na sua atuação a possibilidade de passar conhecimentos adiante. Ela, que se formou em Jornalismo, passou em uma seleção para dar aulas em um ensino técnico.

- Enxerguei a possibilidade de exercer a minha profissão de um modo distinto do que vinha atuando - conta a professora estreante na profissão.

Natália acredita, ainda, que a digitalização é o futuro da educação. Para ela, isso vai além do ensino à distância (EaD).

*Com informações da Agência Educa Mais Brasil

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Anterior

Terminam nesta sexta as inscrições para 1,5 mil vagas de pós-graduação na UFSM

Próximo

Restaurante Universitário reduz opções no cardápio para manter funcionamento

Educação